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Devotado ao serviço do Senhor

O verdadeiro cristão tem tal impressão da sua absoluta dependência, e tal visão do total direito de Deus sobre ele, que sente que tudo o que ele é e tem diante de Deus pertence a ele. Assim, seu coração é devotado prioritariamente ao serviço do Senhor. Ele tem um apetite santo pelos deveres e desígnios, os quais sabe que toda criatura de Deus deve realizar. O serviço de Deus não é um emprego entediante, mas um trabalho em que o crente sente-se engajado de coração e alegre. Nada há a que suas afeições estejam tão fortemente ligadas e que ele mais aprecie do que fazer o bem. Ele ama a obra de agradar e glorificar seu Redentor e de fazer o bem ao próximo.

“A minha comida”, disse o Senhor Jesus, “consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” (Jo 4:34). O discípulo, ainda que longe de chegar ao alto padrão do exemplo do seu Mestre, é, neste sentido, como o Senhor. Há um prazer, uma satisfação de alma que ele goza no serviço de Deus que nenhum outro emprego pode dar. Não importa que posição ele ocupe no mundo, ele pode ser um ministro do evangelho, um oficial de igreja ou um cristão individual; ele pode ser um magistrado ou um subordinado, pode ser rico ou pobre, pode ser um legislador ou um advogado, um médico, um fazendeiro, um negociante ou um trabalhador comum; ele pode ser um marinheiro ou um homem do campo, um mestre ou um servo; se ele for um filho de Deus, seu coração estará ligado à obra de fazer o bem e de agradar e de servir a Deus.

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